Muito se tem debatido sobre a Indústria 4.0, inteligência artificial, automação e outras tecnologias emergentes. Em eventos e conferências, estas inovações são apresentadas como o futuro inevitável do sector industrial. Contudo, a realidade nas fábricas — tanto globalmente como em Angola — ainda é, em muitos casos, marcada por práticas e equipamentos herdados de décadas passadas.
Há unidades industriais que continuam a operar com equipamentos com mais de 40 ou 50 anos. Embora funcionais, estas infraestruturas muitas vezes limitam a produtividade, aumentam os custos operacionais e reduzem a competitividade no mercado. Em contrapartida, países que já abraçaram a digitalização apresentam fábricas com processos integrados, análises preditivas e respostas em tempo real.
Angola tem vindo a apostar na reabilitação de infraestruturas industriais e no surgimento de novas unidades como parte da estratégia de diversificação económica. Este movimento tem contribuído para a criação de empregos, o aumento da produção interna e o crescimento do PIB.
Contudo, a verdadeira transformação industrial não se mede apenas pela renovação de máquinas ou aumento da capacidade produtiva. Ela exige uma mudança estrutural na forma como as empresas planeiam, gerem e optimizam os seus processos. E isso só é possível através da digitalização.
Para garantir uma operação eficiente e sustentável, é fundamental integrar toda a cadeia de valor — desde a aquisição de matérias-primas até à entrega do produto final. É neste contexto que os sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) ganham destaque, ao permitirem uma gestão centralizada, automatizada e orientada por dados.
O SAP Business One, por exemplo, é uma solução consolidada para pequenas e médias indústrias que procuram digitalizar os seus processos sem comprometer a flexibilidade ou a escalabilidade. Trata-se de um ERP que integra, de forma centralizada, todas as áreas do negócio industrial: logística, finanças, qualidade, manutenção, recursos humanos, entre outras.
Mais do que automatizar tarefas manuais, o SAP Business One permite o acesso, em tempo real, a dados fiáveis que apoiam decisões estratégicas. A solução foi desenhada para facilitar a escalabilidade das operações, reduzir custos operacionais e elevar a eficiência da cadeia de suprimentos.
Outra grande vantagem do SAP Business One reside na sua capacidade de integração com tecnologias disruptivas como inteligência artificial, machine learning, IoT e análise preditiva. Esta interoperabilidade permite às indústrias antecipar falhas, realizar manutenções preventivas, optimizar linhas de produção e adaptar-se continuamente às exigências do mercado.
Ao implementar uma solução como esta, a indústria angolana não só melhora a sua competitividade hoje, como também se prepara para as exigências tecnológicas do amanhã.
A transformação digital da indústria angolana passa, obrigatoriamente, por um novo paradigma de gestão. Investir em equipamentos é importante, mas garantir que todo o ecossistema empresarial se comunique, analise e evolua com inteligência é o verdadeiro diferencial competitivo.
O SAP Business One surge como o parceiro ideal para essa transição. Mais do que uma ferramenta de gestão, é um catalisador de crescimento sustentável, inovação e eficiência para a nova era industrial de Angola.
Por: Vita Miguel, Gestor de Contas e Produtos, Angola Cables
